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Perguntas Frequentes

Aqui você encontra as perguntas e respostas mais frequentes sobre os tratamentos neurocirúrgicos realizados pela Tracto Neuro.

Clínica Tracto

Neurocirurgia

O neurocirurgião pode ser procurado diretamente por um paciente que esteja com algum sintoma relacionado à sua coluna e cabeça/crânio para que um diagnóstico seja iniciado por meio de consulta clínica e exames. No entanto, o mais comum é que o paciente seja indicado por um outro neurologista ou clínico. Comumente, em casos mais difíceis, há a busca por uma segunda opinião. Na Tracto Neuro, quatro neurocirurgiões analisam e discutem cada caso.

No caso da indicação e referenciação de outro médico, a clínica Tracto Neuro está sempre aberta. Os neurocirurgiões da clínica são acessíveis e têm facilidade no acesso a hospitais para os casos emergenciais, em que há necessidade de uma análise conjunta ou neurocirurgia imediata.

Os casos são avaliados pela equipe e os pacientes e familiares são devidamente orientados e esclarecidos sobre todas suas dúvidas e receios, sobre o período pós operatório, riscos e benefícios. 

As doenças neurocirúrgicas geralmente são de tratamento complexo, necessitam equipe especializada, com planejamento bem feito, orientação, acolhimento e boa relação médico-paciente. O ajuste fino disso tudo leva a um bom resultado. Por isso a importância de procurar bons neurocirurgiões e uma clínica composta por equipe com subespecialidades, como a Tracto Neuro.

A escolha pelo melhor neurocirurgião é importante, porque deve ser um médico apto em conhecimento atualizado e técnicas avançadas para oferecer o tratamento mais adequado e menos invasivo para cada caso clínico. Por isso, é tão importante optar pelos neurocirurgiões mais qualificados e  atualizados. 

Sabendo deste momento delicado e importante na vida das pessoas, quando é fundamental discutir o tratamento e, muitas vezes, ouvir uma segunda opinião, a clínica Tracto Neuro já disponibiliza quatro neurocirurgiões para analisarem cada caso, com diversas experiências. Cada um deles atua em mais de uma subespecialidade.

Afonso H. Dutra de Melo é médico formado pela Universidade Federal de Uberlândia (MG), com residência em Neurocirurgia pelo IAMSPE-HSPE. Tem título de neurocirurgia e é membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. É médico especializado em tumores do crânio e da coluna vertebral, tumores hipofisários e cirurgias minimamente invasivas, como endoscopia da coluna e do crânio. 

Carlos Eduardo Roelke é chefe do Grupo de Neurocirurgia Vascular do Serviço de Neurocirurgia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.  É neurocirurgião preceptor do serviço de Residência Médica em Neurocirurgia do mesmo hospital e, portanto, modera a discussão de casos juntamente com outros neurocirurgiões. É especialista em cirurgias de aneurisma cerebral, malformações vasculares intracranianas e tumores cerebrais.

Fábio Takeo Yamada da Silva é médico formado pela Univás (Universidade do Vale do Sapucaí), em MG. Fez residência em Neurocirurgia pelo IAMSPE-HSPE e Fellowship em dor e neurocirurgia funcional pelo Hospital AC Camargo (SP). Atende os casos de neurocirurgia em geral, preferencialmente as diversas patologias da coluna e a dor.

Samuel Tau Zymberg é professor-adjunto de Neurocirurgia da EPM-UNIFESP, coordenador da prova de título de especialista da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e vice-presidente do Congresso Nacional de Neurocirurgia. É neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein, do Hospital de São Paulo e membro do Conselho da Federação Internacional de Neuroendoscopia. Especialista em neuroendoscopia ventricular e da base do crânio.

Tumor cerebral

Um tumor é caracterizado pelo crescimento acelerado de um grupo de células que passou por mutação no cérebro ou nas meninges e, portanto, passa a se comportar de forma incorreta, causando a formação de uma massa de células. Os tumores podem ser benignos, mas são, em sua grande maioria, malignos, podendo destruir o tecido cerebral saudável. E ainda comprimir o cérebro, causando um aumento na pressão intracraniana.

Os tumores benignos geralmente são circunscritos, com crescimento lento e raramente se espalham, por isso possuem maior chance de cura. Enquanto os tumores malignos são agressivos e costumam crescer rapidamente, se infiltrando em regiões saudáveis do cérebro.

Os tipos de tumor cerebral variam conforme o tipo de célula afetada. Entre eles, podemos destacar:

  • Meningioma: surgem nas meninges, que são as membranas finas e viscosas que recobrem o cérebro ou na medula espinhal;
  • Astrocitomas: tumores que se iniciam nas células astrócitos;
  • Gliomas: tumores que se iniciam nas células gliais ou neuróglia, presentes no sistema nervoso central;
  • Ependimomas: tumores que se iniciam nas células ependimais, que são células epiteliais colunares e revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula;
  • Gangliogliomas: afetam os neurônios e as células gliais;
  • Meduloblastomas: cometem as células neuroectodérmicas do cerebelo;
  • Adenoma de hipófise: afeta a hipófise fazendo com que ela aumente de tamanho;
  • Craniofaringiomas: costumam surgir na base inferior do cérebro, próximo ao crânio;
  • Oligodendroglioma: tumores que se iniciam nas células oligodendrócitos.

Os principais sintomas para os casos de tumor cerebral são: 

  • Dores de cabeça muito fortes, acompanhada de náuseas e vômitos;
  • Crises convulsivas;
  • Perda de força e equilíbrio;
  • Perda da audição ou alterações visuais, como ver pontos brilhantes e flashes;
  • Perda da sensibilidade (não sentir a diferença entre frio e calor);
  • Mudanças de humor e na personalidade;
  • Mudanças na capacidade de falar e de articular as palavras.

Os tumores cerebrais primários podem ocorrer de forma esporádica ou relacionados a predisposições genéticas. Já os tumores secundários ocorrem devido à metástase de um câncer localizado em outra parte do corpo, como o câncer de mama. Ela ocorre quando as células que estão causando a formação de cânceres e tumores se descolam do ponto de origem e se espalham pelo corpo, podendo chegar ao cérebro. 

A maioria dos tumores cerebrais acontece devido à metástase. Os outros casos são originados totalmente no cérebro ou nas meninges e costumam não se espalhar pelo resto do corpo do paciente.

Os exames para diagnosticar um tumor cerebral são: tomografia e ressonância magnética do crânio.

O tratamento de tumor cerebral depende de sua localização, tipo e estágio da doença. Ele pode ser tratado por meio de procedimentos cirúrgicos, quimioterapia e radioterapia. No caso da neurocirurgia, é realizada cirurgia para a ressecção máxima segura, preservando as funções cerebrais e aumentando a qualidade e quantidade de vida. 

Sempre que possível é dada preferência às cirurgias minimamente invasivas, como a endoscopia da base do crânio, que é indicada por proporcionar acesso direto e com menor trauma cirúrgico a lesões malignas ou benignas situadas na base do crânio. 

Este tipo de cirurgia é usado nos casos de meningiomas, craniofaringiomas, cordomas, tumores da hipófise e tumores da órbita. São cirurgias complexas, que necessitam de equipe composta por neurocirurgião especialista, otorrinolaringologista, além de monitorização neurofisiológica. A recuperação é mais breve em relação à cirurgia tradicional, com cicatrizes menores e menor dor pós operatória.

Aneurisma cerebral

Aneurisma cerebral é uma dilatação anormal na parede de uma artéria intracraniana que tem as paredes mais frágeis em relação ao vaso normal. Essa fragilidade predispõe a rupturas e extravasamento do sangue no sistema nervoso central.

Os aneurismas cerebrais costumam ser assintomáticos, só causando sintoma no momento da ruptura, que é uma dor de cabeça extrema. Para prevenir a situação, o paciente com familiares com aneurisma, ou outros fatores de risco, devem realizar investigação, independente de não haver sintomas. No entanto, os sintomas mais comuns são:

  • Perda da visão ou visão dupla;
  • Dor de cabeça e nos olhos;
  • Pescoço rígido e com dores;
  • Náuseas e vômitos;

Perda de consciência.

Geralmente, o paciente realiza algum tipo de exame por outro motivo, como os sintomas: dor de cabeça ou trauma, e encontra o aneurisma cerebral. O paciente deve ser encaminhado a um neurocirurgião para avaliação da lesão.

O tratamento pode ser realizado através de cirurgia ou tratamento endovascular. A escolha pelo procedimento depende de vários fatores, dentre os quais morfologia do aneurisma, idade do paciente e suas doenças, localização.

A cirurgia pode ser realizada de modo minimamente invasivo na maioria dos casos com ótimo resultado neurocirúrgico, funcional e estético.

O tratamento endovascular consiste na embolização e obliteração do aneurisma utilizando técnica semelhante a do cateterismo cardíaco.

Ambos os tratamentos têm vantagens e desvantagens e a escolha deve ser realizada pelo neurocirurgião em conjunto com paciente.

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) acontece quando os vasos, que levam sangue ao cérebro, se rompem ou entopem, provocando morte dos neurônios na área que ficou sem circulação sanguínea. Trata-se de uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de incapacitação e morte no mundo.

Os pacientes com AVC hemorrágicos ou isquêmicos extensos e com risco à vida podem ser submetidos a neurocirurgia para drenagem do hematoma ou descompressão devido ao aumento da pressão intracraniana.

Hidrocefalia

A hidrocefalia é o acúmulo em excesso de líquido no cérebro, que é o líquido cefalorraquidiano ou líquor, o que leva ao aumento da pressão intracraniana. Ele tem a função de proteger a medula, o encéfalo e também de remover resíduos do metabolismo cerebral.

A hidrocefalia pode estar presente no nascimento (congênita) ou se desenvolver ao longo do tempo como resultado de alguma patologia cerebral adquirida. Em alguns casos, a doença pode estar relacionada à obstrução física do fluxo de líquor por algum tumor, sangue ou algum tipo de inflamação que leve ao aumento de proteínas deste líquido.

Os principais sintomas da hidrocefalia são dor de cabeça, alteração da marcha e incontinência urinária. A evolução da hidrocefalia pode levar a déficit neurológico e coma.

A hidrocefalia é tratada pela neurocirurgia, em casos indicados, por meio do implante de válvula para desvio do líquido em excesso ou terceiro ventriculostomia endoscópica, para criar um novo trajeto para circulação do líquido.

Coluna vertebral

Os principais tratamentos para cirurgia de coluna na neurocirurgia são: endoscopia da coluna, microdiscectomia e artrodese.

A hérnia de disco é uma lesão na qual ocorre compressão de um nervo por um fragmento ou abaulamento do disco intervertebral. Causa dor chamada de ciática ou ciatalgia, que são dores irradiadas para a perna, correspondentes ao território do nervo comprimido. Afetam mais comumente o disco que fica entre a quarta e quinta vértebra lombar (L4/L5) e no disco entre a quinta vértebra e o sacro (L5/S1). É a doença que mais provoca dores nas costas e alterações de sensibilidade para coxas, pernas e pés.

O sintoma mais comum é dor cervical com irradiação para os braços ou dor lombar com irradiação para as pernas. Além da dor também pode causar alteração de sensibilidade, formigamentos e perda de força nos membros. É um tipo de dor intensa, que pode necessitar de diversas medicações associadas para alívio.

A prevenção é o controle do peso, prática de atividade física, postura adequada e não uso de cigarros.

Existe a cirurgia tradicional, a microcirurgia para hérnia de disco e a cirurgia minimamente invasiva da coluna, que são alternativas modernas que promovem menos agressões ao corpo e riscos ao paciente.

Cada caso na coluna cervical deve ser minuciosamente avaliado, mas, nos casos de perda de força ou sensibilidade nas pernas ou braços, dores intensas intratáveis, dificuldade para andar ou segurar objetos, geralmente é indicado tratamento cirúrgico. A faixa etária mais comum para as doenças desta natureza é entre os 40 e 60 anos de idade.

A cirurgia de hérnia de disco costuma ser aconselhada quando não há resultado satisfatório ao tratamento clínico, dor incontrolável ou déficit motor. A decisão é sempre tomada em conjunto com o paciente.

As principais cirurgias e técnicas cirúrgicas mais comuns da coluna cervical são:

  • Microdiscectomia e artrodese cervical anterior;
  • Microdiscectomia lombar;
  • Endoscopia da coluna lombar ou cervical.